Escola e Cultura
Quantas reflexões possuo essa semana após ler e assistir o material da interdisciplina '' Escola, Cultura e Sociedade''. Achei as leituras um tanto complicadas, pois ali consta inúmeros autores e idéias que para mim são muito novas. Mas após abrir a mente para tentar compreender o material estudado, muitas idéias e reflexões agora tenho a lhes passar.
Sabemos que a escola é um local importantíssimo para as interações sociais. É ali que as primeiras amizades serão feitas, as primeiras disputas serão resolvidas, enfim é ali que os primeiros laços serão estabelecidos. Talvez nós que fazemos parte desta comunidade, não nos damos conta de quão importante é esse espaço no que diz respeito a influência cultural para os demais que ali pertencem (no caso alunos).
Precisamos fazer deste espaço um lugar mais aberto ao diálogo, as discussões. Um lugar que forme seres pensantes. Seres que acreditem num lugar melhor. Precisamos mudar nosso dia dia de sala de aula. Quando falamos em mudar, quero dizer, parar de centrar nossa atenção apenas no conteúdo e nas notas.
Nossos alunos se encontram em pleno processo de desenvolvimento físico, mental, cognitivo e social. Precisamos então, com urgência, rever nossa prática pedagógica.... Propor debates, feiras, atividades que desenvolvam o senso crítico dos alunos e façam eles adquirir opinião própria. Precisamos formar PENSADORES e não REPRODUTORES de um Sistema.
Ao pensar nisso e rever minha prática pedagógica, chego a conclusão que de por vezes trabalhamos a influência cultural de povos apenas em datas relacionadas a isso. E como sabemos, passamos o saber superficialmente. Podemos salientar aqui, o Dia do Índio, quão grande a riqueza cultural deste povo, porém, lembramo-nos de falar deles em aula somente nos dias que antecedem o 19 de abril, e muitas vezes passamos a impressão aos alunos, de um povo simples que não progrediu social, profissional e tecnologicamente. Que erro que nós docentes cometemos ao fazer isso!
Ao falarmos nos aspectos culturais e na multiculturalidade de nosso país, sabemos que convivemos em uma sociedade que vive em harmonia dentro do possível, porém o preconceito está ''entrincheirado'' dentro dela. O ''diferente'', é visto e excluso. Ao pensar no que é ser diferente, falo do que a mídia coloca como estereótipo de exemplo. Dentro desses, falo do gordo, do negro, do estrábico, e assim por diante. Fala-se muito em igualdade, mas pouco se faz para ter condições iguais a todos. Infelizmente até hoje presenciamos o ''racismo escondido''. Dentro das escolas, faz-se a campanha contra o ''bulling'', mas sabemos que desde muito cedo esses comportamentos fazem-se presentes.
Graças a ''minoria excluída'', existem grupos que desejam o reconhecimento de sua identidade, direitos e dignidade. Não apenas querem ser reconhecidos mas lutam por isso. Acredito que, se essa temática for trabalhada nas escolas desde cedo, não apenas com os alunos, mas também com a comunidade, muita coisa seria aos poucos mudada. Presenciamos nas aulas de faculdade, temas polêmicos, que são analisados, pesquisados e discutidos. Nas escolas públicas, discussão e opinião não fazem parte dos conteúdos, e por isso não são esmiuçados.
Resumidamente, precisamos o quanto antes mudar. Não o aluno se adaptar a escola. Mas sim, a escola de adaptar ao aluno. Precisamos rever o aluno que está em nossa comunidade escolar. Precisamos querer mudar nossa forma de dar aula. Mas enfim, precisamos ACREDITAR nessas mudanças e QUERER fazer diferente. Numa das citações do polígrafo, diz que '' somos agentes revolucionários''... Revolução..Nossa EDUCAÇÃO COMO UM TODO PRECISA SER REVOLUCIONADA... Porém precisamos juntar forças para que isso aconteça!
domingo, 26 de abril de 2015
sábado, 18 de abril de 2015
História Docente
Atualmente como já mencionado, trabalho na Rede Estadual de Educação, com uma jornada de 40 horas semanais. Este ano, estou com duas turmas de Terceiro Ano do Ensino Fundamental. Somando as duas turmas tenho 54 alunos com idade entre 8-9 anos.
Ao ler sobre o PPP da escola, fica claro e têm-se como objetivo '' formar seres dinâmicos, responsáveis que construam seu conhecimento de forma consciente e capaz. Por isso, atuamos na formação de valores espirituais, morais, estéticos e materiais. A E.E.E.F. Padre Jaeger busca construir uma nova escola, com uma proposta pedagógica comprometida com a realidade do aluno, privilegiando sua autonomia, responsabilidade e cidadania''.
Sabendo disso, nas minhas aulas, procuro ser um exemplo de postura para eles. Centrando sempre no respeito as suas realidades, e tentando compreender o porque de alguns terem certas atitudes.
Apesar da pouca experiência em sala de aula, estou aos poucos tentando fazer da ''troca'' de saberes um ideal. Partir daquilo que meu aluno sabe. Levar em consideração o seu raciocínio. Em certos momentos durante a aula, tinha a tendência de ser mais ''TRADICIONAL'', por assim dizer. Porém o conteúdo já estudado, está abrindo minha mente afim de fazer mudanças.
Quanto a falar da aprendizagem de meus alunos, procuro ser OBJETIVA nos meus planos de aula.Preparo minhas aulas sabendo onde quero chegar e porque quero chegar ali. Para isso, busco enxergar o ''contexto'' de onde estou inserida. Preciso pensar no meu aluno individualmente: de onde ele é, de que família ele vem e porque quero que ele aprenda aquilo.
Uma das coisas que parei- erradiquei de minha prática pedagógica foi a de seguir a maioria que prefere e escolhe o ''caminho mais fácil. Penso comigo: ''não é preciso estudar Paulo Freire para ver o quanto alguns colegas professores estão equivocadas em seu processo de ensinar. Não cabe a mim julgar. Mas sim FAZER O DIFERENCIAL.
A avaliação de acordo com o PPP:''observa o desempenho do aluno afim de buscar a melhor qualidade de ensino. Para tanto do 1 ao 3 ano do Ensino Fundamental é realizado PARECER DESCRITIVO, e a partir do 4 ano NOTAS. Com recuperação paralela. Para aprovação o aluno necessita somatório de 60 pontos''.
Quanto a esse aspecto, após analisar alguns materiais já relacionados ao nosso curso posso dizer que a avaliação- a forma de avaliar- precisa ser repensada. Acredito que a INTERDISCIPLINARIEDADE deve ser mais intrínseca nas escolas. Até o presente momento, avaliamos individualmente cada disciplina. Com a mente mais aberta, e questionamentos tenho a certeza que cada dia que passa quero me TRANSFORMAR.
Quanto a minha forma de avaliar, estou tentando não me deter no resultado final e sim no ''processo'' em que ele constrói seu conhecimento. O que tem me ajudado muito são as anotações diárias que visam enriquecer este ''fazer avaliativo''....
quinta-feira, 16 de abril de 2015
Memórias...Quem sou eu???
Olá me chamo Karina Huller Miranda, tenho 28 anos e sou natural de Porto Alegre. Sou mãe de um lindo menino, esperto, querido e muito inteligente. Ele tem cinco anos. Eu sou uma pessoa simples, carismática e muito ansiosa. Tenho tantas coisas para falar com relação a mim mesma e minha docência... Então, vamos lá???
Posso dizer que desde pequena, tinha o sonho de ser professora. As minhas professoras para mim sempre foram algo do tipo, 'heroínas''. Me gabava em cada data especial fazer cartinhas e dar lembrancinhas a elas. Fui crescendo e quando iniciei o segundo grau ( Ensino Médio), cursei na E.E.E.N. Primeiro de Maio o antigo curso Normal. Acontece que adorei! Porém devido a falta de experiência e imaturidade, quando fui para meu estágio final curricular me assustei pois peguei uma turma de Progressão bem difícil. Na época foi impossível de realizar esse estágio, hoje com certeza tiraria de letra.
Pois bem, há doze anos atrás desisti do sonho de ser professora e eis que novos caminhos trilhei a partir de então.
No ano de 2005, conheci o meu ex-marido e pai de meu filho. Naquele tempo ''acreditei no amor'', e em nome deste desisti de muitas coisas. Mas claro precisava de uma profissão. Por minha mãe trabalhar na área da Enfermagem a muitos anos, esta me aconselhou a fazer o Curso Técnico de Enfermagem. Fiz! Exerci a profissão e ODIEI. Vivia deprimida. Mas por necessidade trabalhei, e a experiência e conhecimento que ali obtive me acrescentaram e muito.
E o tempo foi passando, casei e dessa relação tive meu maior tesouro. Meu filho..Minha vida... Quando o meu bebê tinha cinco meses me separei do até então meu marido. Novos desafios a partir de então. Entre eles foi pensar no que faria dali pra frente. Afinal tinha um ser indefeso pra sustentar.
Não sei o que teria sido de mim, naquele momento se não tivesse recebido o apoio de minha família. Em especial a minha amada mãe. Ela que me deu a ideia e oportunidade de voltar a estudar e fazer o Curso de APROVEITAMENTO DE ESTUDOS DO MAGISTÉRIO. Foi quando voltei a escola Primeiro de Maio, para então obter essa formação.... E como podem ver, hoje aqui estou. Formada professora!! Apaixonada pela arte de ensinar, Ciente que os desafios são diários, mas as recompensas são muito maiores que estes desafios...
Fiz meu estágio Curricular em um terceiro ano do Ensino Fundamental. Eram alunos de baixa renda que estudavam em uma escola de periferia. aqui mesmo em Porto Alegre. Naquelas quatrocentas horas de estágio mais aprendi do que ensinei.
Após formada como professora e apenas com magistério, as ''oportunidades'' de emprego eram escassas, Por precisar trabalhar, comecei como auxiliar de turma numa Escolinha de Educação Infantil. Esta faixa etária não era meu ideal. Mas como precisava do dinheiro para meu sustento. Fui aguentando e no ano de 2014, entrei como professora da Rede Pública Estadual com 40 horas semanais. Ali estou até hoje, na E.E.E.F Padre Jaeger. Ano passado trabalhei com quarto ano e este ano estou com duas turmas de terceiro.
O que falar sobre minha docência?
Estou passando um período bem difícil, pois estou em licença saúde no momento. Sofro de Síndrome do Pânico, na qual estou em tratamento. Essas crises vem e vão na mesma intensidade. Agora voltaram com tudo, pois minha mãe está realizando muitos exames, e apareceu algumas coisas ruins, isso está tirando meu chão, por assim dizer.
Sei que tudo são fases. Isso logo passará. Exerço minha docência com amor. Sinto gosto de me doas aos ''meus'' pequenos. Eles me ensinam tanto!! Não existe alegria maior, em ver olhos brilhar ao conseguir compreender um pouco do que se passa ao seu redor. Ser professora para mim é MARAVILHOSO. Como já mencionei, temos desafios diários. A crescente falta de respeito por parte de alunos e familiares, o baixo salário e a falta de recursos e condições de trabalho nos deixam de mãos atadas e muitas vezes desmotivadas. Apesar disso, procuro centrar minha atenção nos benefícios e no valor pessoal que ganho diariamente como professora.
Sou uma pessoa medrosa. Tenho medo. Medo de perder as pessoas que amo. Medo de ver meus pais e familiares sofrerem por alguma doença. Ah, e tenho muito medo de dentista também. Mas o que me causa mal estar em pensar e me dá um ''medão'' é pensar no que nosso futuro, nossa nação, nossa educação se tornará se não tomarmos medidas cabíveis para mudar e transformar nossa realidade.
Ao mesmo tempo sou sonhadora. Acredito que só vou parar de sonhar o dia em que morrer. Creio que chegará um dia em que governantes se darão conta do valor que um professor possui. Passando então a dar melhores condições de trabalho e de salário também.
No momento que estou vivendo agora, meu único desejo é ver minha mãe saudável novamente. Ser aquela pessoa forte e aguerrida que sempre foi. Se conseguir isso, já me vejo feliz!
Meus projetos de vida nos próximos anos, é melhorar meu quadro de saúde, voltar a sala de aula e INOVAR. Até agora, a pouco tempo tinha aspectos da Pedagogia Tradicional muito arraigada em mim. Embora o pouco tempo já cursado, as leituras e trocas de experiências, cheguei a conclusão que preciso MUDAR. Ser mais FACILITADORA, ser SEMEADORA DE SONHOS. Ser exemplo de motivação para a comunidade escolar, afim de que esses mudem e acreditem em uma nova sociedade.
Por mais difícil que possa se tornar essa caminhada ao longo dos próximos quatro anos, tentarei até o último instante NÃO DESISTIR.
Este lugar aqui me orgulha muito. Nunca me imaginei estar estudando em uma das melhores universidades de nosso país. Quando pensa em estar na UFRGS, e olhando nossos mestres- estes me impulsionam- em crescer- aprender cada dia mais, mais e mais.
O que me move vir aqui?
Sei que um leque de oportunidades virão com essa formação. Talvez salários melhores. Mas o que move de verdade, é acreditar em mudanças. Acreditar que boas coisas acontecem. ACREDITAR!! Sim e fazer minha parte para que tudo isso aconteça. Se verei os resultados não sei, Mas o importante é saber que enquanto viva MARQUEI pessoas. Marquei vidas. Dei o meu melhor!!! Simples assim.... Consciência tranquila e a certeza de que fiz o que deveria ser feito é o que realmente importa!!!!
Olá me chamo Karina Huller Miranda, tenho 28 anos e sou natural de Porto Alegre. Sou mãe de um lindo menino, esperto, querido e muito inteligente. Ele tem cinco anos. Eu sou uma pessoa simples, carismática e muito ansiosa. Tenho tantas coisas para falar com relação a mim mesma e minha docência... Então, vamos lá???
Posso dizer que desde pequena, tinha o sonho de ser professora. As minhas professoras para mim sempre foram algo do tipo, 'heroínas''. Me gabava em cada data especial fazer cartinhas e dar lembrancinhas a elas. Fui crescendo e quando iniciei o segundo grau ( Ensino Médio), cursei na E.E.E.N. Primeiro de Maio o antigo curso Normal. Acontece que adorei! Porém devido a falta de experiência e imaturidade, quando fui para meu estágio final curricular me assustei pois peguei uma turma de Progressão bem difícil. Na época foi impossível de realizar esse estágio, hoje com certeza tiraria de letra.
Pois bem, há doze anos atrás desisti do sonho de ser professora e eis que novos caminhos trilhei a partir de então.
No ano de 2005, conheci o meu ex-marido e pai de meu filho. Naquele tempo ''acreditei no amor'', e em nome deste desisti de muitas coisas. Mas claro precisava de uma profissão. Por minha mãe trabalhar na área da Enfermagem a muitos anos, esta me aconselhou a fazer o Curso Técnico de Enfermagem. Fiz! Exerci a profissão e ODIEI. Vivia deprimida. Mas por necessidade trabalhei, e a experiência e conhecimento que ali obtive me acrescentaram e muito.
E o tempo foi passando, casei e dessa relação tive meu maior tesouro. Meu filho..Minha vida... Quando o meu bebê tinha cinco meses me separei do até então meu marido. Novos desafios a partir de então. Entre eles foi pensar no que faria dali pra frente. Afinal tinha um ser indefeso pra sustentar.
Não sei o que teria sido de mim, naquele momento se não tivesse recebido o apoio de minha família. Em especial a minha amada mãe. Ela que me deu a ideia e oportunidade de voltar a estudar e fazer o Curso de APROVEITAMENTO DE ESTUDOS DO MAGISTÉRIO. Foi quando voltei a escola Primeiro de Maio, para então obter essa formação.... E como podem ver, hoje aqui estou. Formada professora!! Apaixonada pela arte de ensinar, Ciente que os desafios são diários, mas as recompensas são muito maiores que estes desafios...
Fiz meu estágio Curricular em um terceiro ano do Ensino Fundamental. Eram alunos de baixa renda que estudavam em uma escola de periferia. aqui mesmo em Porto Alegre. Naquelas quatrocentas horas de estágio mais aprendi do que ensinei.
Após formada como professora e apenas com magistério, as ''oportunidades'' de emprego eram escassas, Por precisar trabalhar, comecei como auxiliar de turma numa Escolinha de Educação Infantil. Esta faixa etária não era meu ideal. Mas como precisava do dinheiro para meu sustento. Fui aguentando e no ano de 2014, entrei como professora da Rede Pública Estadual com 40 horas semanais. Ali estou até hoje, na E.E.E.F Padre Jaeger. Ano passado trabalhei com quarto ano e este ano estou com duas turmas de terceiro.
O que falar sobre minha docência?
Estou passando um período bem difícil, pois estou em licença saúde no momento. Sofro de Síndrome do Pânico, na qual estou em tratamento. Essas crises vem e vão na mesma intensidade. Agora voltaram com tudo, pois minha mãe está realizando muitos exames, e apareceu algumas coisas ruins, isso está tirando meu chão, por assim dizer.
Sei que tudo são fases. Isso logo passará. Exerço minha docência com amor. Sinto gosto de me doas aos ''meus'' pequenos. Eles me ensinam tanto!! Não existe alegria maior, em ver olhos brilhar ao conseguir compreender um pouco do que se passa ao seu redor. Ser professora para mim é MARAVILHOSO. Como já mencionei, temos desafios diários. A crescente falta de respeito por parte de alunos e familiares, o baixo salário e a falta de recursos e condições de trabalho nos deixam de mãos atadas e muitas vezes desmotivadas. Apesar disso, procuro centrar minha atenção nos benefícios e no valor pessoal que ganho diariamente como professora.
Sou uma pessoa medrosa. Tenho medo. Medo de perder as pessoas que amo. Medo de ver meus pais e familiares sofrerem por alguma doença. Ah, e tenho muito medo de dentista também. Mas o que me causa mal estar em pensar e me dá um ''medão'' é pensar no que nosso futuro, nossa nação, nossa educação se tornará se não tomarmos medidas cabíveis para mudar e transformar nossa realidade.
Ao mesmo tempo sou sonhadora. Acredito que só vou parar de sonhar o dia em que morrer. Creio que chegará um dia em que governantes se darão conta do valor que um professor possui. Passando então a dar melhores condições de trabalho e de salário também.
No momento que estou vivendo agora, meu único desejo é ver minha mãe saudável novamente. Ser aquela pessoa forte e aguerrida que sempre foi. Se conseguir isso, já me vejo feliz!
Meus projetos de vida nos próximos anos, é melhorar meu quadro de saúde, voltar a sala de aula e INOVAR. Até agora, a pouco tempo tinha aspectos da Pedagogia Tradicional muito arraigada em mim. Embora o pouco tempo já cursado, as leituras e trocas de experiências, cheguei a conclusão que preciso MUDAR. Ser mais FACILITADORA, ser SEMEADORA DE SONHOS. Ser exemplo de motivação para a comunidade escolar, afim de que esses mudem e acreditem em uma nova sociedade.
Por mais difícil que possa se tornar essa caminhada ao longo dos próximos quatro anos, tentarei até o último instante NÃO DESISTIR.
Este lugar aqui me orgulha muito. Nunca me imaginei estar estudando em uma das melhores universidades de nosso país. Quando pensa em estar na UFRGS, e olhando nossos mestres- estes me impulsionam- em crescer- aprender cada dia mais, mais e mais.
O que me move vir aqui?
Sei que um leque de oportunidades virão com essa formação. Talvez salários melhores. Mas o que move de verdade, é acreditar em mudanças. Acreditar que boas coisas acontecem. ACREDITAR!! Sim e fazer minha parte para que tudo isso aconteça. Se verei os resultados não sei, Mas o importante é saber que enquanto viva MARQUEI pessoas. Marquei vidas. Dei o meu melhor!!! Simples assim.... Consciência tranquila e a certeza de que fiz o que deveria ser feito é o que realmente importa!!!!
sexta-feira, 10 de abril de 2015
Porfólios de Aprendizagem.
Portfólio...
Portfólio! Ao falar essa palavra, faço alusão a Educação Infantil. Sim porque na Educação Infantil usa-se isso como instrumento avaliativo. Ao me deparar com essa modalidade agora no Ensino Superior está sendo uma grande surpresa.
Ao ler, reler e pesquisar percebemos o quanto é rico e diferenciado este meio avaliativo. Este portfólio busca não uma pontuação de resultados, e sim o processo de construção do saber. E é neste instrumento que constará e marcará a ''trajetória'' do que foi aprendido.
Sob que ''norte'' o realizamos? Reflexão, análise, auto- avaliação e objetivos traçados de onde se quer chegar. Chegaremos nesse ponto com muitos questionamentos( inclusive questionamentos internos), discussão, análises e por aí vai.
Em minha escola, onde exerço a docência não se trabalhava até então com o uso dessa ferramenta de avaliação. Permeia-se a forma mais tradicional, que é a passagem do conteúdo, e logo em seguida através de provas ver o quanto o aluno aprendeu.
Porém hoje, mais a par do assunto, compreendendo como é realizado este portfólio, chego a conclusão de que a avaliação constante, onde mostra a trajetória do saber que o aluno adquire, amplia não só a visão do aluno mas também a nossa quanto educadores. Isso porque é através do diálogo, das propostas, das dúvidas e situações práticas que iremos perceber o que SE SABE, o que NÃO SE SABE e o que SABE-SE PELA ''METADE'' por assim dizer. Com certeza uma nova forma de avaliação dinâmica, e acredito que com o tempo muitos professores serão adeptos a esta nova forma de avaliar.
Estou muito feliz em iniciar os trabalhos de PORTFÓLIO, realizando o meu individual. É bom poder me avaliar e auto-avaliar. É bom poder através de reflexão afirmar: ''Não compreendo''. Através de um novo olhar, com ajuda de tutores e mestres, os conteúdos por vezes sendo explicados mais de uma vez, e idéias sendo refeitas e repensadas saber que o conhecimento nunca terminará. Podemos dizer: ''Um ponto final sempre será o começo de um novo parágrafo''.
E o que falar quando lembramos de INTERDISCIPLINAS? Sabemos que este portfólio também nos dará a oportunidade de integrar diversos conteúdos ao longo de determinado tempo. O conhecimento é INTEGRAL- FAZ PARTE DE UM TODO, então por que avaliamos em MATÉRIAS INDIVIDUAIS? Será que o resultado é mais importante do que o processo? Questionamentos!!! Muitos questionamentos me surgem agora!! Tenho convicta certeza de que muitas coisas precisam ser repensadas quanto a Educação. Precisamos QUERER VER! Precisamos QUERER MUDAR! Precisamos PARAR DE SEGUIR A MAIORIA que prefere seguir o caminho mais fácil!
Ser professor realmente NÃO É PARA QUALQUER UM! Precisamos OUSAR, ACREDITAR EM MUDANÇAS! Talvez começar a olhar nosso aluno como um ''todo'' não como um ''número''. Hoje o aluno bom é aquele que tira nota 10. Mas por que aquele aluno que tenta, pergunta, faz e refaz, persiste, cansa sua mão usando a borracha afim de apagar seu erro, mas que tira nota 5 ou 6 não é visto como tão bom assim?
Precisamos nos reavaliar URGENTE! Afinal, estamos perdendo nosso aluno pela falta de motivação. Alguns alunos desistem pois tentam, e nós por estarmos tão infiltrados na Pedagogia Tradicional NÃO reconhecemos seus esforços. Acabamos rotulando-os como ''preguiçosos'', ''burros'' e por aí vai!!
O portfólio nos ajudará até mesmo quanto a isso. Mudar a maneira de vermos nosso aluno. Acredito que ao passo que realizar o meu portfólio de avaliação, seguirei adiante e farei junto de meus alunos seus portfólios também. Uma nova forma de avaliação, que mostrará uma nova forma de avaliação ousada, complexa, constante, processual, que permeará e motivará muitos alunos e docentes!!!
Portfólio! Ao falar essa palavra, faço alusão a Educação Infantil. Sim porque na Educação Infantil usa-se isso como instrumento avaliativo. Ao me deparar com essa modalidade agora no Ensino Superior está sendo uma grande surpresa.
Ao ler, reler e pesquisar percebemos o quanto é rico e diferenciado este meio avaliativo. Este portfólio busca não uma pontuação de resultados, e sim o processo de construção do saber. E é neste instrumento que constará e marcará a ''trajetória'' do que foi aprendido.
Sob que ''norte'' o realizamos? Reflexão, análise, auto- avaliação e objetivos traçados de onde se quer chegar. Chegaremos nesse ponto com muitos questionamentos( inclusive questionamentos internos), discussão, análises e por aí vai.
Em minha escola, onde exerço a docência não se trabalhava até então com o uso dessa ferramenta de avaliação. Permeia-se a forma mais tradicional, que é a passagem do conteúdo, e logo em seguida através de provas ver o quanto o aluno aprendeu.
Porém hoje, mais a par do assunto, compreendendo como é realizado este portfólio, chego a conclusão de que a avaliação constante, onde mostra a trajetória do saber que o aluno adquire, amplia não só a visão do aluno mas também a nossa quanto educadores. Isso porque é através do diálogo, das propostas, das dúvidas e situações práticas que iremos perceber o que SE SABE, o que NÃO SE SABE e o que SABE-SE PELA ''METADE'' por assim dizer. Com certeza uma nova forma de avaliação dinâmica, e acredito que com o tempo muitos professores serão adeptos a esta nova forma de avaliar.
Estou muito feliz em iniciar os trabalhos de PORTFÓLIO, realizando o meu individual. É bom poder me avaliar e auto-avaliar. É bom poder através de reflexão afirmar: ''Não compreendo''. Através de um novo olhar, com ajuda de tutores e mestres, os conteúdos por vezes sendo explicados mais de uma vez, e idéias sendo refeitas e repensadas saber que o conhecimento nunca terminará. Podemos dizer: ''Um ponto final sempre será o começo de um novo parágrafo''.
E o que falar quando lembramos de INTERDISCIPLINAS? Sabemos que este portfólio também nos dará a oportunidade de integrar diversos conteúdos ao longo de determinado tempo. O conhecimento é INTEGRAL- FAZ PARTE DE UM TODO, então por que avaliamos em MATÉRIAS INDIVIDUAIS? Será que o resultado é mais importante do que o processo? Questionamentos!!! Muitos questionamentos me surgem agora!! Tenho convicta certeza de que muitas coisas precisam ser repensadas quanto a Educação. Precisamos QUERER VER! Precisamos QUERER MUDAR! Precisamos PARAR DE SEGUIR A MAIORIA que prefere seguir o caminho mais fácil!
Ser professor realmente NÃO É PARA QUALQUER UM! Precisamos OUSAR, ACREDITAR EM MUDANÇAS! Talvez começar a olhar nosso aluno como um ''todo'' não como um ''número''. Hoje o aluno bom é aquele que tira nota 10. Mas por que aquele aluno que tenta, pergunta, faz e refaz, persiste, cansa sua mão usando a borracha afim de apagar seu erro, mas que tira nota 5 ou 6 não é visto como tão bom assim?
Precisamos nos reavaliar URGENTE! Afinal, estamos perdendo nosso aluno pela falta de motivação. Alguns alunos desistem pois tentam, e nós por estarmos tão infiltrados na Pedagogia Tradicional NÃO reconhecemos seus esforços. Acabamos rotulando-os como ''preguiçosos'', ''burros'' e por aí vai!!
O portfólio nos ajudará até mesmo quanto a isso. Mudar a maneira de vermos nosso aluno. Acredito que ao passo que realizar o meu portfólio de avaliação, seguirei adiante e farei junto de meus alunos seus portfólios também. Uma nova forma de avaliação, que mostrará uma nova forma de avaliação ousada, complexa, constante, processual, que permeará e motivará muitos alunos e docentes!!!
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