segunda-feira, 25 de maio de 2015

Pro dia nascer feliz....




Pro dia nascer feliz....





      Mais um filme brasileiro que mostra nossa triste realidade educacional. Como acreditar na seriedade de um país que não oferece o mínimo de dignidade para suas crianças em idade escolar?
     Sabemos que a falta de saneamento, higiene, merenda e transporte escolar não faltam somente em escolas isoladas, mas no geral- em sua grande maioria, principalmente nas escolas rurais e de periferia. No filme isso ficou bem retratado, mostrando as regiões norte e nordeste- muito afetadas por este mal.
     Já não bastasse isso, a falta de professores é um problema geral em nosso país. Aqueles que se fazem presentes, estão muitas vezes AUSENTES. A desmotivação, falta de interesse e os desafios que uma sala de aula impõe fazem com que se agrave essa situação.
    Neste momento, voltamos ao que já é falado. Precisamos mudar nossa Educação. As didáticas precisam ser repensadas. Em pleno século XXI,  forma de dar aula é idêntica as do século passado. Tudo evoluiu menos as Pedagogias!
    Vivemos numa sociedade em constante transformação. As famílias de nossos alunos não são mais as mesmas padronizadas encontradas a um tempo atrás. Consequentemente isso se reflete em nossos alunos e em nossa sala de aula. O contato com drogas, violência. problemas familiares e responsabilidades fazem parte do contexto social das crianças desde muito cedo. Podemos dizer que as CRIANÇAS NÃO SÃO MAIS CRIANÇAS.
    A escola precisa acolher seu aluno. Acreditar em seu potencial. Dar suporte aos mais ''difíceis''. Cabe ao professor transformar suas aulas. Acreditar nos seus alunos. Acompanhá-lo em suas dificuldades, fracassos e vitórias. Incentivar. E óbvio para tudo isso acontecer o professor deve QUERER e ALMEJAR tudo isso.
    Temos um grande desafio pela frente. Acredito o mais complicado. Fazer com que nossos alunos tenham gosto de ir para escola. Não vejam este rico espaço apenas como válvula de escape. Não basta ter a ''escola aberta'' nos finais de semana, mas nada agradável para se fazer ali. Precisamos repensar nossa forma de agir e ser como comunidade escolar.  E que após repensarmos, venhamos a tomar medidas cabíveis para que aconteça a tão sonhada TRANSFORMAÇÃO.
    Claro que as mudanças devem começas lá de cima- políticos sérios que também acreditem no poder da EDUCAÇÃO. Para alguns isso é apenas uma utopia, mas para mim enquanto houver vida, haverá esperança!!!


                   

domingo, 3 de maio de 2015

Quanto vale ou é por kilo?

Quanto vale ou é por kilo?







                                           

      Ao assistir este filme, a primeira pergunta que me faço é: ''Quantas Armindas e quantos Ricardos existem em nosso país?''
     Arminda, mulher negra, humilde e que mora na favela. Sonhou e lutou pela sua comunidade, até que lhe foi prometido a inclusão digital na periferia. Ricardo homem branco, classe média alta, que promete muitas coisas, sonega impostos, desvia dinheiro público e vive de promessas. Quanta similaridade com os nossos dias!
      Ao rever a história de nosso país, fica claro o desmerecimento e a postura horrenda por parte da ''elite dominante''. Sobriedade, honestidade, subserviência, imobilidade, dignidade esvaziada- os escravos- os negros, viviam sob tais condições.
      Hoje não é diferente! A única diferença é que a classe dominante massacra não apenas os negros, mas também os brancos, índios, idosos e crianças, trabalhadores que pagam horrores de impostos e que não possuem o mínimo de suas necessidades básicas atendidas pelo governo.
     Clamamos por segurança, saúde, educação e não os temos. Ao mesmo tempo, percebemos grandes desvios de dinheiro público, sonegações, superfaturamentos, e assim sucessivamente. Essa prática já faz parte de nosso cotidiano, e como ficou claro no filme, isso é CULTURAL- histórico aqui no nosso país.
     Em certa parte do filme, um ator diz o seguinte: '' E esse é nosso navio negreiro. Dizem que a viagem era bem assim, só que ela durava dois meses, e o principal o navio ia terminar em algum lugar. Na escravidão a gente era tudo máquina...tudo máquina. Aí eles pagavam o combustível para a gente trabalhar de graça para eles... Agora não..Agora é diferente. Agora a gente é escravo sem dono. Isso diz alguma coisa sobre nosso país...O que vale é ter liberdade para consumir. Essa é verdadeira funcionalidade da democracia''. Que palavras fortes, não? Mas mais forte ainda é sabermos que vivemos em uma DEMOCRACIA onde os pobres são amordaçados. Tudo em nossa volta gira em torno de investimento, lucro....DINHEIRO.
    Vivemos isso. Essa cultura está arraigada em nosso inconsciente. Por mais que digamos NÃO, isso infelizmente faz parte da nossa cultura.
     Isso é muito sério! Já estamos tão acostumados com isso, que nem nos assustamos mais. Podemos até ficar indignados, mas não sabemos o que fazer. Desvios de dinheiro público, fraudes, notas forjadas, contas paralelas EXISTEM  e de forma descarada. Aqueles que eram pra ser nossos representantes- nossos políticos, nos apunhalam pelas costas após receber o voto.
  Esse assunto me dá nojo. Pois como foi lembrado nessa atividade, isso é histórico. Esse comportamento faz parte da CULTURA SOCIAL DO BRASILEIRO.
    Precisamos de REFORMA POLÍTICA ,JUDICIÁRIA E EDUCACIONAL para punir que precisa ser punido. Ajudar quem precisa ser ajudado. e a maior REFORMA que precisamos, é a REFORMA MORAL, REFORMA DE PENSAMENTOS E ATITUDES!
    Tarefa difícil, mas não impossível!!!
    
     
   





sábado, 2 de maio de 2015

E as reflexões continuam....

                              Agentes Revolucionários - Eis o PAPEL DO PROFESSOR
             Quanto conhecimento acumulado ao longo desse meio semestre. Hoje compreendo a veracidade de uma ditado que minha mãe sempre dizia: '' A única coisa que não se tira de uma pessoa é o CONHECIMENTO.'' Como ao longo dessas semanas, concordo com isso e já mudei de opinião e pensamento.
         As leituras, trocas de experiência e a visão de mestres me tem motivado a acreditar em mudanças.
    Na penúltima leitura, li algo que classifica o professor como um ''AGENTE REVOLUCIONÁRIO''. Vocês como eu, imaginam o poder que temos então?
         De acordo com certo dicionário a palavra AGENTE significa QUE EXERCE ALGUMA FUNÇÃO\ PRODUZ ALGUM EFEITO. E a palavra REVOLUCIONÁRIO significa QUE FAZ A REVOLUÇÃO- FAVORÁVEL A TRANSFORMAÇÃO- INOVADOR.
         Quanta responsabilidade possuímos. Precisamos nos unir em busca de respostas e ideias. Precisamos ser inovadores. Nos TRANSFORMAR.
              Parece bobagem isso que idealizo. Afinal, como pensar em transformação num país que vive da corrupção, da esperteza e é tachado culturalmente como um povo ''que tenta tirar vantagem de tudo''. Esse exemplo é o que recebemos das autoridades.
            Que tristeza sinto em meu coração ao refletir e chegar a essa conclusão. Ao mesmo tempo, parece que os poucos que querem revolucionar são barrados e agredidos pela classe dominante. Percebemos isso, pelo que fizeram com nossos professores e colegas do Paraná  esta semana.
             Acredito que o primeiro passo para revolucionar, é TODOS PROFESSORES, digo TODOS- de norte a sul, de leste a oeste se UNIR. Buscar mudanças, lutar por aquilo que tanto idealizam. Precisamos mostrar aos governantes o poder que temos como classe trabalhadora. O que me parece, é que nós não acreditamos na gente mesmo.Talvez pela desmotivação, pela falta de ética por parte de alguns colegas ou até mesmo pelo excesso de preocupação e incomodação. Nós paramos de acreditar em nosso poder!
          Está na hora dessa classe sofredora ACORDAR. ACREDITAR. Precisamos REFAZER NOSSA EDUCAÇÃO. Precisamos PARAR DE SEGUIR A MAIORIA QUE NÃO ACREDITA MAIS EM SEU POTENCIAL.
                 Cabe a nós, os que se intitulam, SERES REVOLUCIONÁRIOS LUTAR. Voltar a acreditar em sonhos e ideais. Por mais difícil que seja, NÃO PODEMOS DESISTIR. Quem sabe assim, um dia essa utopia se torne realidade!!!