terça-feira, 22 de setembro de 2015

Memórias


                                                           Falando de Memórias.....

     
                                     
       Nossa primeira aula foi muito cativante, pois vimos o quão importante são as nossas memórias. Os atos de lembrar e esquecer fazem parte da construção de nossas identidades, autonomia e assim por diante.
       Ao pensar em minhas memórias quantas coisas para escrever. Ao lembrar de tudo que vivi, sofri e passei, lembro-me das alegrias e ensinamentos que tive, ou seja, o amadurecimento que obtive ao longo dos anos.
       Isso nos faz perceber que nossa memória nunca é estável. O que vivemos no passado não conseguimos mudar, porém,poderá mudar nossa visão quanto ao futuro.
       Para que nossas lembranças ocorram, fica evidente que as relações que construímos são essenciais. Em cada objeto, história, fotografia e pensamentos, evidencia-se nosso ciclo de convivência. Algumas de nossas memórias então, podem nos arremeter boas sensações e outras nem tão boas assim.
       Talvez o grande aprendizado já desta primeira aula, é que percebendo o presente e o interrogando, conseguimos lembrar e compreender nosso passado.
       Trazendo isso para nossa realidade escolar, e para compreender o processo histórico- social deste espaço ESCOLA, precisamos QUESTIONAR o que este lugar traz de bagagem de muitos anos e sua influência perante nós alunos e professores.
       Com certeza a partir do momento que questionarmos nosso presente- nossa escola hoje, conseguiremos desvendar as memórias que ela traz consigo!!!

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domingo, 6 de setembro de 2015

Os medos de Uma Infância....

  ''Toda manhã a menina metia-se no casaco de medos que usava desde pequenina e que foi crescendo com ela. E saía pelas ruas coberta de medos.
MEDO da solidão
MEDO que não a queiram.
MEDO que a queiram.
MEDO de voar.
MEDO de afogar-se.
MEDO de sentir-se perdida.
MEDO que tudo mude.
MEDO que tudo continue igual. Igual, igual, igual...
MEDO do futuro.
MEDO de repetir o passado.
MEDO de não avançar.
MEDO de dar um passo.
MEDO dos outros.
MEDO dela mesma.
  O casaco ficou pesado demais e ela já não conseguia sair a lugar nenhum. Então encheu-se de coragem e resolveu livrar-se dele!
E voou... Para a lagarta pode ser o fim do mundo, para o resto do mundo pode ser uma linda borboleta....''
                                                                      ELENA FERRÁNDIZ

                                                AS CRIANÇAS E SEUS MEDOS

     Quantas reflexões nestas poucas frases deste riquíssimo livro. O medo nos aprisiona, não nos permite sonhar, viver, mudar e transformar.
     Chega a ser engraçado pensar que medos geralmente nos são impostos e transmitidos na infância. ''Pupa'' uma menina pequenina foi crescendo com seus medos. Muitas vezes, nós pais, educadores e professores com ótimas intenções super protegemos nossos pequenos, não os permitindo viver. Não os permitindo descobrir, por si só as surpresas da vida. Inculcamos neles medos, começando pelo famoso: ''se você não se comportar um monstro vai te pegar''. Por que fazemos isso? Por que sermos tão hostis com esta faixa etária tão aberta aos sonhos? Por que é tão difícil para nós adultos mostrar a realidade sem colocarmos medo? Será que esquecemos que o futuro de uma ''mente medrosa''- ou de um ''casaco pesado'' será insegurança e infelicidade na vida adulta?
     Realmente nós pais e educadores, precisamos repensar nossas ações diárias quanto a este assunto.  Precisamos rever nosso conceito  do que é ser criança e do que é permitir vivenciar a infância dos nossos. E melhor, nos questionar o que realmente é infância. Sim, pois o conceito desta palavra evoluiu. A infância que eu vivi há vinte cinco anos atrás, as brincadeiras que brinquei, a educação que recebi, as orientações que meus pais tão incansáveis me davam NÃO SÃO AS MESMAS QUE AS NOSSAS CRIANÇAS VIVENCIAM E RECEBEM HOJE.
     Presenciamos hoje uma realidade bem diferente de tempos atrás. Certamente o mundo mudou, o ''medo'' nos cerca, porém não podemos permitir que este exerça total influência em nós, afim de vestir  nossas crianças com este casaco pesado. Pelo contrário, precisamos incentivar elas a voar, mudar, avançar, acreditar no próximo e principalmente acreditar nela mesma e em seu potencial. Apenas com este incentivo,  e com a certeza de que acreditamos nestes pequenos seres, podemos quem sabe um dia ver ADULTOS MELHORES, MAIS HUMANOS E SEGUROS, FAZENDO DA PUREZA DE SUA INFÂNCIA AS SUAS ATITUDES DIÁRIAS!!!

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Parte Oral

                                            Reflexões sobre Apresentação Oral

     E então chegou o grande dia! Misto de medo, alegria e ansiedade. Estes três sentimentos misturados, pois como já mencionado, não tínhamos a mínima ideia do que realmente era a tal apresentação. Na verdade, alguns nem se quer conheciam os professores que fariam parte da Banca ( como no meu caso, por exemplo). Ao mesmo tempo, Ao mesmo tempo, a alegria neste dia tomou conta de meu coração, pois o primeiro semestre deste ano foi muito, mas muito conturbado- desafiador, mas consegui superar e concluir.
     Pois bem, a maior aprendizagem deste workshop- parte oral- foi manter a calma e controle emocional diante das ansiedades.Falar em público, foi difícil para mim, pois as emoções vieram á tona ao lembrar-me dos detalhes que me acompanharam durante o decorrer destes meses. Confesso que, o choro foi incontrolável nos primeiros dois minutos de apresentação. Neste momento então, percebi a compreensão, coleguismo de meu colegas de sala. Percebi então, que todos estavam ali com o mesmo objetivo: TROCAR CONHECIMENTO E DAR O SEU MELHOR.
    Foi muito animador perceber que ninguém  ali queria ''ferrar'' seu colega, por assim dizer. As perguntas feitas ao final de cada apresentação, foram lógicas e objetivas, com o intuito de ajudar-nos na conclusão de nossa apresentação e não no intuito de piorar nosso nervosismo.
    Pensando no antes da apresentação, tive que pedir auxílio da tutora Maria Del Carmen, pois eu não sabia realizar o power point. Colocar nos dez slides, tudo o que estudamos foi complicado, mas consegui! No momento da apresentação, falar com alguém cronometrando seu tempo, é ''xarope'', mas no fim tudo deu certo!!!
   Este método diferente de avaliação, foi o primeiro de uma série que virão ainda a frente.Através deste, ficou claro seu objetivo: trocar experiências e aprendizagens. Como diz uma certo ditado:'' NENHUM DE NÓS É TÃO BOM QUANTO TODOS NÓS JUNTOS''. Realmente,  é nesta ''troca'' que chegaremos algum dia na sabedoria que tanto almejamos....