sábado, 18 de abril de 2015

                                                               História Docente


   



Atualmente como já mencionado, trabalho na Rede Estadual de Educação, com uma jornada de 40 horas semanais. Este ano, estou com duas turmas de Terceiro Ano do Ensino Fundamental. Somando as duas turmas tenho 54 alunos com idade entre 8-9 anos.
Ao ler sobre o PPP da escola, fica claro e têm-se como objetivo '' formar seres dinâmicos, responsáveis que construam seu conhecimento de forma consciente e capaz. Por isso, atuamos na formação de valores espirituais, morais, estéticos e materiais. A E.E.E.F. Padre Jaeger busca construir uma nova escola, com uma proposta pedagógica comprometida com a realidade do aluno, privilegiando sua autonomia, responsabilidade e cidadania''.
Sabendo disso, nas minhas aulas, procuro ser um exemplo de postura para eles. Centrando sempre no respeito  as suas realidades, e tentando compreender o porque de alguns terem certas atitudes.
Apesar da pouca experiência em sala de aula, estou aos poucos tentando fazer da ''troca'' de saberes um ideal. Partir daquilo que meu aluno sabe. Levar em consideração o seu raciocínio. Em certos momentos durante a aula, tinha a tendência de ser mais ''TRADICIONAL'', por assim dizer. Porém o conteúdo já estudado, está abrindo minha mente afim de fazer mudanças.
Quanto a falar da aprendizagem de meus alunos, procuro ser OBJETIVA nos meus planos de aula.Preparo minhas aulas sabendo onde quero chegar e porque quero chegar ali. Para isso, busco enxergar o ''contexto'' de onde estou inserida. Preciso pensar no meu aluno individualmente: de onde ele é, de que família ele vem e porque quero que ele aprenda aquilo.
Uma das coisas que parei- erradiquei de minha prática pedagógica foi a de seguir a maioria que prefere e escolhe o ''caminho mais fácil. Penso comigo: ''não é preciso estudar Paulo Freire para ver o quanto alguns colegas professores estão equivocadas em seu processo de ensinar. Não cabe a mim julgar. Mas sim FAZER O DIFERENCIAL.
A  avaliação de acordo com o PPP:''observa o desempenho do aluno afim de buscar a melhor qualidade de ensino. Para tanto do 1 ao 3 ano do Ensino Fundamental é realizado PARECER DESCRITIVO, e a partir do 4 ano NOTAS. Com recuperação paralela. Para aprovação o aluno necessita somatório de 60 pontos''.
Quanto a esse aspecto, após analisar alguns materiais já relacionados ao nosso curso posso dizer que a avaliação- a forma de avaliar- precisa ser repensada. Acredito que a INTERDISCIPLINARIEDADE deve ser mais intrínseca nas escolas. Até o presente momento, avaliamos individualmente cada disciplina. Com a mente mais aberta, e questionamentos tenho a certeza que cada dia que passa quero me TRANSFORMAR. 
Quanto a minha forma de avaliar, estou tentando não me deter no resultado final e sim no ''processo'' em que ele constrói seu conhecimento. O que tem me ajudado muito são as anotações diárias que visam enriquecer este ''fazer avaliativo''....













   

4 comentários:

  1. Oi, Karina, a avaliação deveria ser continua, não estanque por médio de provas, mas infelizmente na maioria das escola vemos que essa prática é corriqueira.
    abraços

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  2. Oi, Karina, a avaliação deveria ser continua, não estanque por médio de provas, mas infelizmente na maioria das escola vemos que essa prática é corriqueira.
    abraços

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  3. Karina,
    Foi muito interessante poder observar tua análise do PPP de tua escola, e os movimentos que essa tem feito na busca pela construção de uma nova sociedade. Ao ler tua proposta, também me surgiram algumas perguntas, como por exemplo: como a proposta pedagógica da tua escola considera a realidade dos alunos? De que forma essa “autonomia” do aluno é privilegiada, considerando que muitas vezes ela pode entrar em choque com o próprio PPP?
    Diferentemente do PPP que analisei, o de tua escola parece ser bem mais organizado, ter objetivos claros do início ao fim. Fiquei também curioso para saber como tais objetivos estão presentes nas práticas cotidianas da escola. Pude ver um pouco disso em tua prática pedagógica, e como tu, penso que devemos buscar aproveitar as oportunidades de construir novas formas de pensar com nossos alunos, mas sem criticar o que foi construído ao longo dos anos na história da educação escolar. Isso serve de base para pensarmos nossa docência, nossa escola, e buscarmos outras formas de construir a educação. Grande abraço!

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    1. Realmente Éderson...
      Como li essa semana ainda, somos agentes revolucionários..Precisamos com urgência rever nossas práticas pedagógicas... RECONSTRUIR NOSSA EDUCAÇÃO, antes que seja tarde demais.......

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