terça-feira, 16 de junho de 2015

Modelos Pedagógicos e Epistemológicos

                            Reflexões sobre Modelos Pedagógicos e Epistemológicos

    Que tipo de cidadão EU quero formar? Confesso que após ler e assistir o material desta semana, essa pergunta me soou diferente.
    Ao analisar os diferentes modelos pedagógicos e epistemológicos percebemos o quanto precisamos reavaliar nossas práticas constantemente.
    Estamos no século XXI,  e ainda se faz presente em nossas escolas por parte de alguns professores, aulas dadas de maneira pronta, com cópias e mais cópias, gritos e regras abundantes. Para tais professores o aluno ''é um nada'', por assim dizer.  O aluno é uma folha em branco, frente a cada obstáculo de sua vida.
    Além de tudo que já foi falado, sob essa epistemologia aqui dito ''empirismo'', nada de criativo e de curioso acontece. Com certeza, afirmo que muitos colegas, mesmo que de maneira inconsciente dão suas aulas dessa forma. Lamentável, pois como sabemos, o futuro dessas crianças depende de uma nova linha pedagógica. Pois como queremos mudanças sociais, políticas e econômicas, se não formarmos seres pensantes, questionadores, capazes de transformar suas realidades?
    Em contrapartida, o ''apriorismo'' segue sua linha epistemológica totalmente contrária a anterior mencionada. Se sob a linha anterior o professor era o ''dono da verdade'', o único que passava o conhecimento, e ao seu ver o aluno não passava de uma ''tábula rasa'', agora sob essa nova abordagem, o professor acredita que seu aluno já nasce com conhecimento. Para tanto, interfere o mínimo possível em suas aulas, pois estando ali ou não o aluno aprenderá igual.
    Com certeza, essa tendência deixa a desejar, porque na verdade, o professor acaba não fazendo o seu papel de interferir no processo de aprendizagem do aluno. E é difícil compreender em que sentido  ''ensinar prejudica o aluno'', como essa tendência defende.
    E o que falar do Construtivismo ou Pedagogia Relacional? Com certeza, até o presente momento, essa se torna a ''pedagogia ideal''. O que podemos esperar de uma sala de aula, do dia dia de um professor construtivista?
   Pois bem, primeiramente o professor levará algum material de maneira prévia, com o intuito de que seu aluno interaja com este material. Na verdade, sob esta perspectiva segue-se a linha de Piaget: assimilação, equilibração e acomodação.
    Enfim, sob o construtivismo professor e aluno irão construir juntos o seu conhecimento, pois este conhecimento não tem fim. Aprendemos a todo instante. A todo momento-até o final de nossas vidas.
    Também o autoritarismo e a preocupação excessiva com conteúdos não se faz presente por parte dos professores construtivistas, pois estes sabem que somente a CONSTRUÇÃO do conhecimento deverá ser valorizada a todo instante.
   Ao analisar estes três modelos pedagógicos e epistemológicos, não me convém julgar cada um deles. Mas uma verdade precisa ser compartilhada: se almejamos mudanças futuras, precisamos rever nosso espaço escolar hoje. Como formaremos seres pensantes, questionadores se não os propiciamos isso?
    Quanto a mim Karina, quero a cada dia melhorar minha qualidade de ensinar. Quero sim, formar cidadãos do bem, capazes, pensantes, questionadores, curiosos. Porém sabemos que a união faz a força, por isso acredito que juntos TODOS de nossa classe precisamos refletir nessa frase: '' Por uma educação que ajude a PENSAR, e não nos ensine OBEDECER.'' Simples assim.  No dia em que TODOS como classe unida, pensarmos e agirmos com o mesmo objetivo, chegaremos em nosso ideal de não apenas transmitir o mínimo de conhecimento, mas permitir que nossos alunos se tornem autores de suas próprias histórias!!

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Escola, Cultura e Sociedade.




                                                   Aspectos culturais no Brasil
      Ao elaborar essa reflexão muitos questionamentos. Primeiramente, como é reconhecida nossa cultura fora do Brasil? Que credibilidade temos perante outros países, quando se refere ao tema ''cultura''? Será que nossa Pátria Educadora, como se intitula o Brasil, se importa de fato com aspectos culturais e educacionais? E por fim, como nós individualmente, quer alunos quer professores, nos importamos com este tema, e fazemos jus para nos tornarmos e formarmos cidadãos ''cultos''?
     Ao pensar nessas questões acima levantadas, não vejo com otimismo e positividade as respostas a estes questionamentos. Por que? Vejamos juntos...
    Como é reconhecida nossa cultura fora do Brasil? O nosso país é privilegiado, pois devido seu contexto histórico e colonização a grande variedade de culturas misturadas fazem com que sejamos únicos. Basta olharmos de norte a sul, de leste a oeste a grande miscigenação de povos que aqui vivem. Que de forma pacífica convive. Que torna nossas tradições tão procuradas por alguns. . Porém infelizmente, alguns ainda procuram nosso país apenas em épocas de festividade- como o Carnaval, por exemplo. Não é novidade que durante este período, o turismo sexual se faz tão presente. Inclusive jovens e adolescentes, pela garantia de dinheiro fácil acabam entrando para esta vida. Esta triste realidade, apenas ironia do destino ou o fruto de uma sociedade hipócrita que nunca se importou e proporcionou um novo olhar sobre este tema?
     E o que podemos dizer de uma Pátria que se diz Educadora, porém desvia milhões de reais diariamente de fundos destinados a educação? Sabemos que professores, nossos heróis, não recebem o mínimo de dignidade e respeito em suas jornadas de trabalho. A falta de recursos, merenda, saneamento básico, transporte escolar não são casos isolados; fazem parte da rotina cruel de muitas escolas. Infelizmente, alunos são OBRIGADOS A ESTUDAR, sem um mínimo de MOTIVAÇÃO. Nessas poucas frases citadas acima, conclui-se que nossa pátria não se importa com estes que serão o futuro da nação!
    E o que dizer de nós individualmente,será que nos importamos realmente com este tema, e fazemos esforços para nos tornarmos e formarmos cidadãos cultos? Também não vejo essa resposta, sob uma boa perspectiva. Pois muitos de nós se quer sabemos e compreendemos o que é CULTURA. Isso é lamentável, pois é esta que será capaz de  transformar um povo- uma nação. São as evoluções e o progresso baseadas na cultura que trarão mudanças significativas.
    Precisamos com urgência, rever nosso conceito desta palavra. Afinal CULTURA não é apenas LAZER- ENTRETENIMENTO. Vai muito, mas muito além disso. Cultura é um direito do cidadão, seja ele adulto ou criança.
    Cultura é o ''progresso'', o cuidado, o ''cultivo'' de novos ideais que nosso Brasil carece. O nosso povo carece de um novo olhar político, social e educativo. Nossa sociedade, não pode mais aceitar como normal as barbáries que vem acontecendo a todo instante.
    Precisamos como um só povo- unido, agir para uma REVOLUÇÃO SOCIAL, POLÍTICA E CULTURAL. Aí quem sabe, um novo raio de esperança comece a surgir no horizonte!
   
 

domingo, 7 de junho de 2015

Pensando em Corporeidade...

                                                      Corporeidade
       Corporeidade, mente corpórea. O que é isso???
       Confesso que ouvi essas palavras pela primeira vez, na UFRGS, na disciplina do professor Clésio. Ao me referir a estes termos difíceis, mal sabia eu, o grande significado que há por detrás delas.
      Sim a elas, dá-se a entender o corpo em sua utilidade total; ou  a maneira como nosso cérebro reconhece o corpo para se relacionar com o mundo. Assim como um carro, não entendemos o seu perfeito funcionamento, mas precisamos saber pilotá-lo para que um acidente não aconteça. Da mesma forma, precisamos saber ''pilotar'' nosso corpo. Para isso, é necessário entender o que pensamos e como somos disciplinados.
      Ao saber que possuímos um cérebro único, precisamos rever quais são os estímulos e hábitos que temos para sua perfeita saúde e integridade. Não é em vão que por vezes, ele é assemelhado a uma ''máquina'', e por isso é capaz de ler diferentes formas e ângulos, percebendo diferentes estímulos. Cada indivíduo possui um cérebro e cada pessoa entende de forma diferenciada cada estímulo recebido. Cérebros são distintos. Isso faz nos entender o processo de aprendizagem de alguns alunos. 
      Sabendo disso, afirmamos que a CORPOREIDADE tem um papel fundamental na aprendizagem. O que nos leva a aprendizagem é o PROCESSO. Quanto professores então, precisamos parar de ''vomitar'' informações e conteúdos.
       Cabe a nós revermos nossa posição perante a sociedade e nosso aluno. Precisamos PROCURAR novos objetivos. Pesquisar. Escrever. Acreditar. E claro, passar esta ''gana'', esta vontade de aprender aos nossos alunos. 
       Resumidamente, precisamos olhar o fenômeno do aprender sob novas perspectivas, novos autores, novas concepções. O mundo no qual fazemos parte, é dispersivo, temos ele a nossa disposição. Cabe a nós, procurar o essencial!!!!!